Desde criança, em anos de eleições, mesmo sem entender nada, todos tínhamos nosso partido político. Na época, no RS, principalmente o interior, só havia dois partidos políticos; o PSD e o PTB. Os familiares em que o chefe pertencia a um dos partidos, todos torciam pelo mesmo partido. Meus pais, junto com seus familiares e os familiares de minha mãe eram todos do PSD. Assim, comecei sendo do PSD, Porém, poucos familiares sabiam o que significavam as tais letras.
Nos recreios, todos brincávamos juntos, cada um gritando a sigla do "seu partido”. Foi na escola que fiquei sabendo que quem ganhava a eleição era quem tivesse mais gente daquele partido. Isso virou confusão; ninguém sabia qual o partido tinha mais gente, até porque imaginávamos apenas as famílias vizinhas. A grande maioria nem sabia quais eram os candidatos. Mas, vamos usar o conhecido provérbio: "Com o andar da carroça as abóboras de ajeitam”. Com o tempo, sem muita pressa, comecei a entender alguma das "coisas” das mensagens. No interior, praticamente, não havia comícios; apenas em povoados ou linhas com grandes comunidades e, de fácil acesso para o povo de comunidades vizinhas. Crianças não participavam de comícios. Meu primeiro voto, foi para governador do estado; votei para o Engenheiro Hildo Meneghetti; para presidente, como não havia candidatos pelo PSD, votei em Jânio Quadros, da UDN, isto no ano de 1958. Meu primeiro voto para prefeito, foi para José Rech. Até aqui, só PSD.
Como após meus 20 anos, entendi que partidos não eram pessoas, e eu não tinha filiação em nem um partido, assim passei a votar em pessoas, principalmente às pessoas do PSD. Porém, até em outros partidos. Assim, votei no Lula em seu segundo turno, em Pedro Simon. Em Fernando Ferrari, em José Luiz de Moura, em Vilmar Gobbi, ambos de diferentes partidos, no entanto, pessoas conhecidas. Atualmente, que vergonha! O VOTO é matéria de CÂMBIO; produto de compra e venda. Em eleições municipais, municípios de pequeno porte, o cargo chega a custar em torno de um milhão de meio. Que vergonha! Já para comprar cargos, nós temos que aceitar uma doação de mais de 7 bilhões de reais dos nossos impostos, exigência dos CARTOLAS. Que vergonha! Porém, os candidatos não tem VERGONHA! Sabem que mesmo com fichas sujas podem concorrer! Sabem que, com nosso dinheiro, eles "estão com tudo”. Como são "inteligentes” sabem que com seus talentos, suas façanhas, os seus feitos do, e de bem, não os qualificam a angariar votos, só comprando, mas com dinheiro alheio. Que VERGONHA! Isto é, vergonha nossa! Por que eles não entendem de "Vergonha”.
Nos recreios, todos brincávamos juntos, cada um gritando a sigla do "seu partido”. Foi na escola que fiquei sabendo que quem ganhava a eleição era quem tivesse mais gente daquele partido. Isso virou confusão; ninguém sabia qual o partido tinha mais gente, até porque imaginávamos apenas as famílias vizinhas. A grande maioria nem sabia quais eram os candidatos. Mas, vamos usar o conhecido provérbio: "Com o andar da carroça as abóboras de ajeitam”. Com o tempo, sem muita pressa, comecei a entender alguma das "coisas” das mensagens. No interior, praticamente, não havia comícios; apenas em povoados ou linhas com grandes comunidades e, de fácil acesso para o povo de comunidades vizinhas. Crianças não participavam de comícios. Meu primeiro voto, foi para governador do estado; votei para o Engenheiro Hildo Meneghetti; para presidente, como não havia candidatos pelo PSD, votei em Jânio Quadros, da UDN, isto no ano de 1958. Meu primeiro voto para prefeito, foi para José Rech. Até aqui, só PSD.
Como após meus 20 anos, entendi que partidos não eram pessoas, e eu não tinha filiação em nem um partido, assim passei a votar em pessoas, principalmente às pessoas do PSD. Porém, até em outros partidos. Assim, votei no Lula em seu segundo turno, em Pedro Simon. Em Fernando Ferrari, em José Luiz de Moura, em Vilmar Gobbi, ambos de diferentes partidos, no entanto, pessoas conhecidas. Atualmente, que vergonha! O VOTO é matéria de CÂMBIO; produto de compra e venda. Em eleições municipais, municípios de pequeno porte, o cargo chega a custar em torno de um milhão de meio. Que vergonha! Já para comprar cargos, nós temos que aceitar uma doação de mais de 7 bilhões de reais dos nossos impostos, exigência dos CARTOLAS. Que vergonha! Porém, os candidatos não tem VERGONHA! Sabem que mesmo com fichas sujas podem concorrer! Sabem que, com nosso dinheiro, eles "estão com tudo”. Como são "inteligentes” sabem que com seus talentos, suas façanhas, os seus feitos do, e de bem, não os qualificam a angariar votos, só comprando, mas com dinheiro alheio. Que VERGONHA! Isto é, vergonha nossa! Por que eles não entendem de "Vergonha”.