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Hermes Vigne

Blog do historiador, escritor e professor gaúcho Hermes Vigne, autor de livros como "Trindade do Sul da Serra do Lobo", "Na Vida Tudo é Poesia" e "Belas Histórias Que Papai Contava".

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Hermes Vigne#

Nascido em 9 de janeiro de 1940 em Liberato Salzano - RS, o historiador, escritor e professor Hermes Vigne é autor de vários livros, entre eles "Na Vida Tudo é Poesia", "Belas Histórias Que Papai Contava" e "Trindade do Sul da Serra do Lobo", este último dedicado a contar a história de Trindade do Sul - RS, que o historiador acompanhou desde sua fundação.
Hermes Vigne reside e trabalha, atualmente, como professor, em Trindade do Sul - RS.


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  4. SAUDADE DO NATAL

SAUDADE DO NATAL#

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25 de dezembro de 2018, dia de NATAL! Hóóó! Como é bom viver e recordar o dia de NATAL! Principalmente para quem já comemorou mais de 70 dias de Natal. Retroagindo à década de 1940, e lembrar um final de ano. Criança andando para a roça e observar os pés de milho pendoando. Hááá! O natal  está perto! E logo vem 1º de ano! Os presentes, as balas, as bolachas e as cucas. Primeiro o natal para saber o que o menino JESUS vai trazer de presente, depois, 1º do ano para sair cedo e ‘dar’ "bom princípio do ano!” aos parentes e vizinhos mais próximos. Ganhar algumas moedas, balas, bolachinhas, ou algo inesperado. Quanta emoção nos dias anteriores! Quantas noite ainda tenho que dormir para chegar o dia de natal?

                 Naquele tempo não existia o atual "Papai Noel”, nem o Presépio. Quem trazia presentes era o "Menino Jesus”, que vinha montado num burrinho. Para ganhar presentes era necessário bondade, obediência e bons serviços; e ainda colocar num chapéu, ou outro objeto, folhas verdes de milho para o "Burrinho”, ou outra comida. O presente ( de natal) que mais encheu meu corpo e espírito de alegria foi uma  bola de borracha! Na época, não havia brinquedos no comércio, nem de plástico. Um carrinho de 4 rodas, de madeira, com um pedaço de tábua em cima, feito pelos mais velhos era o máximo.

Por algumas vezes cheguei ficar zangado com o Menino Jesus. Amigos que eram muito mais levados, arteiros e de conduta pior, ganhavam presentes melhores dos que eu ganhava, ora! Caso questionasse, os pais diziam que os meus viriam (sempre) no "próximo ano”.

Apesar de, ou com tudo, isso, eram as duas datas mais esperadas, mais importantes da época. Algo que não se descreve, só vividas, e como foram bem vividas! Já, uma das maiores decepções veio aos oito anos, véspera de natal, ao saber que não era o Menino Jesus que trazia os presentes! Quanta ilusão! Mas mesmo assim, como valeu a pena! Ganhar balas, doces coloridos, uma roupinha qualquer, ou uma moeda, valia a emoção.

Hoje é o ‘papai noel’ o carro chefe das emoções. Emoções que só valem se pagas com celular, uma jóia, ou um carro do ano. Quanta diferença!

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