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Hermes Vigne

Blog do historiador, escritor e professor gaúcho Hermes Vigne, autor de livros como "Trindade do Sul da Serra do Lobo", "Na Vida Tudo é Poesia" e "Belas Histórias Que Papai Contava".

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Hermes Vigne#

Nascido em 9 de janeiro de 1940 em Liberato Salzano - RS, o historiador, escritor e professor Hermes Vigne é autor de vários livros, entre eles "Na Vida Tudo é Poesia", "Belas Histórias Que Papai Contava" e "Trindade do Sul da Serra do Lobo", este último dedicado a contar a história de Trindade do Sul - RS, que o historiador acompanhou desde sua fundação.
Hermes Vigne reside e trabalha, atualmente, como professor, em Trindade do Sul - RS.


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ADUCAÇÃO & GREVE#

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EDUCAÇÃO, há de se entender algo como um processo de  desenvolvimento da capacidade, tanto física como intelectual e moral, devendo iniciar, no mínimo desde o nascimento do ser humano. Aos poucos, com muita calma, com conhecimento, com amor e com autoridade necessária em todos requisitos dos chefes, ou melhor, dos responsáveis por uma família. Há de se entender, também, que é na família que se molda o caráter, a ética, a moral, o respeito e o comportamento familiar e social.

GREVE, é o comportamento, geralmente de um grupo de pessoas, que significa uma RECUSA. Recusa do que lhe pertence, ou entenda que lhe seja direito, bem como da prática de um dever. E que se cria e acaba em questionamentos, muito diferentes do processo de Educação. No entanto, não significa ser sem conhecimento de causa. Isso depende de fatores questionáveis.

O Título do texto, obviamente, vem por força de uma das muitas crises em que vivemos. A Educação por estar ausentando-se dos moldes em que cresci, baseados nas aulas dos meus (ou nossos) grandes mestres da infância, adolescência e maturidade. Infelizmente, ausente desde a base até o ápice da pirâmide humana. Claro que ainda encontramos muitas fendas abertas, contendo nelas bons exemplos de famílias e comunidades carregando boa bagagem de ordem, de respeito, de amor e de aspiração pelo bem e pela paz. Mas a maior quantidade dessa pirâmide consiste de poder, de ter (egoísmo) e de desordens.

Educação e Greve é uma antítese. Educação é necessárias, greve, a Lei considera Legal. Mas que bom se não fosse necessária! Com poucas exceções, as categorias de classes possuem seus Sindicatos. Todos desnecessários. Cheios de penduricalhos para receber ‘amigos’, cedidos pelos governos, pagos com dinheiro dos nossos impostos e de contribuições de ‘associados’ (associados que acham que ganham pouco, mas pagam mensalidades) sem utilidades em seus labores e sempre prontos para incitar a RECUSAR. Conheci a expressão greve no ano de 1979. Imagino que a primeira greve do Magistério Estadual do RS. Numa breve pesquisa, diante da situação atual, encontrei o seguinte: A primeira greve começou no ano de 1979, no governo de Amaral de Souza, com duração de 13 dias. Conquistou a nomeação de 30 mil concursados, aumento de 70 % e a vigência de 2.5 salários mínimos, mas logo negados. Em 1985, governo de Jair Soares; conquista de 2.5 salários mínimos e 13º ambos negados no fim do mandato. 1987, governo de Pedro Simon, conquista de Plano de Carreira para o próximo ano.  1988, ainda governo Pedro Simon, conquistas de 98 % para unidocentes e 95 % parcelados. 1990, governo Sinval Guazeli, reposição da inflação e aumento de 105 %. 1991, governo Colares, 191 % de aumento. (OBS Os anos de 1987 a 1991, a inflação chegou a 449 % ao ano e, alguns meses, mais de 80 % ao mês. Pres. Color e Sarney) 1997, governo Antônio Brito, 14 dias, 0,00 %. 2000, gov. Olívio Dutra, 14.5 % de aumento. 2004 x 2006, gov. Germano Rigoto, 66 dias, 5,17 % de aumento. 2008 x 2010, gov. Yeda, 21 dias, 0.00 %.  2012, Gov. Tarso Genro, 15 dias, 0.00 % (negou o piso que ele criou como Ministro, um ano antes). 2017, gov. Ivo Sartori, ??? dias de greve e ??? % de aumento. Ainda haverá espaço para greves?

CONCLUINDO. Sempre fui contra greves. Considero greve uma afronta política, um movimente deseducador, um penduricalho para desafetos ao trabalho,  pois sempre carrega desordens. Greve do Magistério considero uma desconsideração aos alunos que acabam sendo desassistidos e responsáveis pelo baixo salário dos professores. Desconsideração aos pais de alunos e as sociedades. Em meus 39 anos em exercício no Magistério público Municipal, Particular e Estadual, convivendo junto à greve e grevistas, sem opor-me à opinião de ninguém, mas contrário ao castigo aos alunos. Fiz meu pequeno pé de meias com meu trabalho, consciente que se não servisse o valor dele, devia buscar  outras fontes. Sou muito grato ao Magistério, com ele eduquei e me eduquei, algo que consegui com o apoio de colegas, de responsáveis por alunos e, principalmente, pelos alunos com os quis me senti e sinto-me agradecido pela convivência, pela amizade, pelo carinho e pelo respeito que sempre me ofereceram. Não escrevo como político, mas como educador, manifestando meu apoio a não cedência de funcionários público, nem verbas públicas para Sindicatos. Você colega, você pai ou mãe e você aluno(a) que me conhece desde pelo menos um, dos 39 que estive no Magistério, e que lê este texto, por favor, discorde se considerar erros em minha manifestação, pois ainda posso aprender com você!

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ImprimirReportar erroTags:greve, governo, aumento, dias, alunos, gov e magistério712 palavras7 min. para ler

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